Ponte de Prado
Como se sabe, das cinco vias romanas que partiam de Braga, uma tomava, pouco mais ou menos, o rumo da atual estrada de Ponte de Lima. Passava pois, na região de Prado e dali por Moure, Marrancos, Anais, Queijada e Fornelos de onde seguia para Astorga. Era muito natural que a travessia do Cávado se fizesse por meio de uma ponte construída pelos próprios Romanos. De positivo, sabe-se que em 1510 uma cheia destruiu a ponte que no mesmo local existia. Ora, diz-nos a lenda, que certo rei de Leão nas suas visitas a Braga se enamorara de uma dama chamada D. Branca Guterrez da Silva e que, para maior felicidade de encontro entre os dois, mandara construir uma ponte em Prado. É crível que a ponte destruída em 1510 tivesse substituído a que se atribuía aos romanos. A ser assim, nada menos de três com a atual, ali se construíram já. A de agora, data do Século XVII, como se infere na inscrição que rodeia as armas reais existentes no miradouro erguido sobre um dos contrafortes: ESTA OBRA FES ANTONIO DE CASTRO DE A VILA DE VIANA – 1616. É portanto do tempo de Filipe II de Portugal. Assim, se conservou até 1710, ano em que foi restaurada pela primeira vez.
A Ponte possui grande beleza, pela sua respeitável antiguidade, traçado, situação e tradições, tem sido objeto de estudo de muitos técnicos que nela encontram uma espécie pouco vulgar em construções desta natureza. É uma sólida construção em granito com robustos contrafortes de ambos os lados. Tem a particularidade de ser de cavalete, com rampas de acesso que se encontram ao centro, sobre arco de maior vão. A rampa do sul é de maior desnível. Esta ponte, possui também outra particularidade: a dos seus arcos, em número de nove, serem pouco ogivais e os restantes, de volta direita. O seu miradouro forma um recanto. É mais ou menos quadrado e está dotado de bancos. Sobre um deles vê-se o Brasão dos Condes de Prado, rodeado da seguinte inscrição, que mais parece uma advertência dirigida aos insensatos:
Fotografia

A imagem foi capturada com uma câmara da Fujifilm x-t2+xf 18-55 mm f/2.8-4 R LM OIS- Preto, conhecida por sua alta qualidade de imagem e cores vibrantes. A cena retratada parece ser de uma paisagem natural, com um céu azul. A nitidez da imagem é impressionante, mostrando pequenos detalhes como folhas de árvores e rochas no primeiro plano. A composição é bem equilibrada, com uma sensação de profundidade e equilíbrio entre os elementos. A câmera da Fujifilm conseguiu capturar com precisão a luz e as sombras, criando uma imagem bonita e cativante.